Ao tema de uma marcha funebre e uma luz negra, uma taça de vinho é consoladora, pois meu sangue derramado redimiu seus pecados...Apreciar a vista tão mórbida da profanação de minha tumba vejo pois vários daqueles fantasmas que rondam minha carniça, bilhões de vozes clamando pela minha mão e eu amarrado não poderei fazer nada, as cordas do orgulho me sufocam aos poucos.
Ouçam todos a melodia aguda do violino, é um sinal que a ultima lagrima de perdão rolou, ouçam a voz grave...a voz do ceifeiro me chamando para uma caixa de madeira, onde meu descanço é eterno, onde estou a salvo de você.
A tentação desse sentimento fura meu peito como uma adaga assassina, me apunhala por tras mas não mata, o que mata é o veneno que carrega em sua ponta planejado pelo assassino, que covardemente profana minha carne pelas sombras.
Eu te pesso em nome dessa tragédia...saia da minha mente.
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